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Coronavírus: o impacto da psicose social na crise hospitalar italiana

Toda confusão social que se construiu em torno do Coronavírus (a confusão é um eufemismo) não se refere a um perigo particular do vírus em si, mas sim ao problema de gestão sanitária de casos críticos que, embora relativamente raros, em certas áreas podem não ser gerenciáveis devido à falta de meios, pessoal e recursos de um sistema nacional que já está em baixa há anos.

Aqui a fonte de um jornal para que tenhamos este fato em mente, porque neste período a atenção do público é tão sequestrada pelas estatísticas de morte que nos esquecemos: "Mais do que uma pandemia, é um problema de organização da saúde" SKY TG

O problema do desmantelamento das estruturas italianas é um problema que vem de longa data:

Gimbe Foundation: "O saqueamento de 37 bilhões de dólares da saúde pública".

Roubado do Sistema Nacional de Saúde por decretos e cortes de 2010-2009.
Fonte: Il Sole 24 Ore

A Saúde Italiana em Coronavírus, em comparação com a alemã, dados de choque

Em relação ao número de residentes, na Itália temos uma unidade de terapia intensiva para cada 11.870 habitantes, na Alemanha uma para cada menos de 3.000.

[...] Mas não são apenas os leitos de terapia intensiva que são insuficientes na Itália. Ao todo, em 2017 havia 151.646 leitos em instalações públicas na Itália, cerca de 30% menos que em 2000, o que equivale a 3,2 para cada 1.000 habitantes. Também na Alemanha, a proporção é muito maior, ou seja, 8 por cada 1.000 habitantes.

Isto significa que o governo alemão pode lidar com a emergência do Coronavírus com maior tranquilidade do que nós, com um número enormemente maior de locais para internação de pacientes nos casos mais graves.
Fonte: Invest Today

"Eu não estou em jogo!" A raiva e a lucidez na carta de uma enfermeira

Não quero que me convertam em um anjo, quando até ontem e graças a essas eleições [políticas], hoje estamos na chamada "merda" diante à emergência do coronavírus.
Fonte: Contropiano

Neste ponto, temos a ideia de que o problema é puramente matemático: um problema estrutural para um serviço de saúde com poucos leitos e recursos, um aumento súbito das admissões e um desastre está servido.

O desastre já é demonstrado pelos números (a partir de 16 de março), especialmente as mortes e os casos graves, de uma ordem de grandeza maior do que qualquer outra nação do mundo:


Impressionante. Observe os 2158 óbitos de cerca de 28 mil casos na Itália (7%), em comparação com os 81 óbitos de 8320 casos na Coréia (0,97%). A China também tem uma proporção muito menor.

Na Alemanha (que, no entanto, ainda tem números muito pequenos para avaliar) são 0,2%.

Tudo na Itália se multiplicou por dez, as mortes e os casos graves. E o problema não é que fizemos poucos testes e por isso o denominador de contágio é pequeno, não é de forma nenhuma, fizemos muitos deles.

Se então focalizarmos a análise sobre as regiões, observamos uma impressionante impacto na Lombardia (dados de 15 de março):


 

A taxa de letalidade bruta atingiu ontem (20 de março)  7,7%, com grande variabilidade regional: em particular é de 9,8% na Emilia Romagna e 9,7% na Lombardia, contra 4% nas demais regiões. "Estes números - explica Cartabellotta - é uma luz vermelha sobre a sobrecarga dos hospitais, particularmente da terapia intensiva, alinhando os números com a narrativa daqueles que trabalham na linha de frente". Fonte: Il Sole 24 Ore, 17 de Março

Existe um problema claro e óbvio de gestão da saúde.
Mas será que isso é tudo?
O que está acontecendo?

Há uma questão importante, a montante: todos esses dados sobre letalidade inundando os jornais não são comparáveis, por várias razões.

Tanto pelo fato de que cada país/região faz seus testes de acordo com seus próprios critérios (tem os que fazem testes em casos graves, os que fazem nos assintomáticos, aqueles que diagnosticam Covid19 sem teste); como pelo fato de que os critérios de hospitalização também são diferentes, precisamente, pelas diferenças no atendimento à saúde.

Não é o vírus que produz esses dados, mas um conjunto de variáveis mais ou menos ocultas. Como não estão padronizadas, estas estatísticas estão gerando confusão.

O PONTO CEGO DO CORONAVÍRUS

Mas não quero falar sobre dados, porque as coisas estão evoluindo e só serão esclarecidas no final de tudo.

Quero falar sobre algo importante que está faltando no desenho deste cenário.

Não olhe para aquele ponto cego da medicina molecularista atual, uma medicina feita de grandes dados, além dos quais o que não é medido é considerado insignificante. Ao invés disso, há muito mais se você passar sobre os números.

Dentro de uma cama em terapia intensiva não há apenas uma cama, muito menos um número: há uma pessoa. E a unidade de terapia intensiva em que uma pessoa é colocada por causa do coronavírus não é a mesma que todos os outros dias do ano, nem o hospital inteiro é o mesmo.

AS ESTRUTURAS

Devido a essa emergência, tudo foi reorganizado, as alas foram convertidas, os centros cirúrgicos foram fechados e os recursos foram redistribuídos para suportar o impacto.

Mesmo a internação de um paciente, nestas condições, é muito diferente e mais incômoda.

Na verdade, as pessoas com qualquer sintoma respiratório que vêm ao hospital já não são mais os casos habituais de tosse, mas tornam-se casos "suspeitos" para serem isolados e, em alguns casos, submetidos a testes.

O teste leva algumas horas, na melhor das hipóteses, e até isso torna mais complicado o gerenciamento de um isolamento prolongado, coincidindo com a falta de camas.

Pode-se imaginar que não é raro ocorrer confusão organizacional; que em certas estruturas há uma distribuição mais ou menos eficaz dos recursos; que algumas dessas estruturas sofrem de um transtorno orgânico que sempre foi crônico.

OS PROFISSIONAIS

Os procedimentos e os hospitais não são os mesmos de algumas semanas atrás, mas os profissionais de saúde e os pacientes também não são os mesmos. O cansaço dos profissionais pelos turnos exaustivos é desproporcional comparado a qualquer outro período, é inevitável. Uma longa série de procedimentos de higiene preventiva, como se vestir com macacão e máscaras, leva vários minutos todos os dias.

O medo também se torna inevitável nos profissionais, o medo de estar em um território infectado e perigoso... para uns menos, mas para outros muito perigoso. Presenciar as inúmeras mortes, na impotência, é terrível.

OS PACIENTES

O medo dos pacientes que vêm com sintomas não é o medo habitual: muitas vezes é o terror. Algumas pessoas perguntam e se perguntam se vão morrer.

Hoje em dia, a febre ou dor de garganta já não é mais um mal-estar passageiro, ela é percebida como uma ameaça à vida. Muitas pessoas, em tempos normais, nunca teriam corrido ao hospital, nem teriam sido hospitalizadas.

Apesar de muitos médicos e enfermeiros terem um talento extraordinário para tranquilizar e cuidar, o hospital neste ambiente necessariamente se transforma em um lugar de acolhimento e cuidado, no lugar de perigo e angústia.

Os pacientes infectados e os profissionais dentro dos "trajes" despejam medo uns nos outros em um círculo vicioso, pois se lá fora a situação já é crítica, aqui dentro é mais grave.

Para se ter uma ideia mais detalhada dos procedimentos que são adotados, você pode consultar o documento da USL Toscana como exemplo.

Nem todas as estruturas podem ser descritas desta forma. Alguns, fora do olho do furacão, são ainda menos frequentes do que o habitual, já que os códigos verdes comuns evitam ir para a sala de emergência devido ao perigo de contágio. Fonte: AdnKronos e contatos pessoais de saúde.

Mas as estruturas definidas como "colapsadas" podem ser descritas desta forma, especialmente aquelas que a organização nacional de saúde elegeu como centros especializados no manejo dos coronavírus, lotando as unidades de terapia intensiva.

Acredito que não podemos falar do colapso dos hospitais se olharmos apenas para os dados da defesa civil: devemos também olhar de forma sistêmica para o que as pessoas estão vivendo e como elas percebem isso.

Nos acostumamos a falar exclusivamente por dados e números, por gráficos de leitos, infectados e mortos, e perdemos completamente o contato com a realidade. A realidade é sempre sistêmica, e inclui muitas variáveis que não são mensuráveis, intangíveis, mas extremamente importantes e presentes, e que gostaríamos de trazer a tona nesse momento

Ao invés disso, a mídia está falando de vírus como se ele fosse o único agente no que está acontecendo. As correlações entre números tornam-se, sem razão epidemiológica, fatores causadores, como "se há mais mortes significa que há mais vírus"... mas quem disse isso?

E a glorificação midiática dos números se torna o motor das escolhas políticas. Mas já tem pessoas começando a defender a criticidade do sistema de saúde.

Mas agora queremos trazer o intangível.

A PERCEPÇÃO DO PACIENTE

Portanto, sairemos do domínio dos números e, ao invés disso, mergulharemos nos aspectos emocionais dessa realidade. Como o paciente irá vivenciar esta situação? O seu estado interior será completamente indiferente em relação à sua saúde?

Não dá! Isto não é concebível mesmo para o materialista mais rígido.

A seguir, um dos muitos testemunhos diretos de um paciente, que se tornou viral nas redes sociais nos dias de hoje:

Espero estar fora disto, 14 dias de febre, tosse, pneumonia intersticial bilateral severa, que traz esta doença de merda. 4 testes negativos, incompreensível para os médicos que sempre me disseram: "não é possível, mas ainda assim não sabemos nada, você tem que reagir porque não há cura".

E eu não estava respirando e tinha medo. Dormi nas alas de reanimação do PS por três noites, vi pessoas morrendo, sentindo-se muito mal, chorando o tempo todo porque não conseguiam ver seus entes queridos. Não imaginava tantos, uma tragédia, não sei se a TV estava dizendo a verdade. Houve tantos positivos, com pneumonia.

Conheci os verdadeiros leões da sociedade, médicos e paramédicos, todos desesperadamente vestidos como marcianos. [...]
Fonte: Facebook


É isso que uma pessoa vive em um hospital hoje. Do ponto de vista das 5 Leis Biológicas, é um aperto vicioso, que aprisiona a psique.

O medo da morte, a sensação de isolamento, a perda das referências, sentir-se fora do seu próprio habitat e ter que lutar pela existência. O corpo não pode evitar reagir com uma cascata de sintomas, talvez com os pulmões, talvez com os rins e todo o resto.

Já falamos sobre como o medo da morte pode levar a uma crise respiratória e, de fato, o depoimento fala de uma pneumonia intersticial, embora não tenha sido encontrado nenhum vírus que a cause. De acordo com dados chineses, os órgãos que mais sofrem entre as hospitalizações são: pulmões, baço e gânglios linfáticos, coração, fígado e rins.

Fonte e detalhes sintomáticos

A PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE DE FORA

O drama que acontece aí fora na sociedade em quarentena não está documentado atualmente, então vou contar o que vejo, e acho que muitos leitores podem se reconhecer nestas experiências.

Vi trabalhadores, freelancers, dirigentes de clubes, pessoas desesperadas, que perderam o horizonte do seu futuro, não vêem uma saída, não sabem onde conseguir o dinheiro para pagar suas despesas fixas.

Vi o medo destruir anos, às vezes uma vida inteira de trabalho.

A agitação de não saber administrar seus funcionários: como eu os pago? Eu os mando de férias? A impossibilidade de comunicar esse sofrimento na confusão, como se não houvesse o direito de fazê-lo, pois na frente do "monstro" tudo é relativo.

Tenho visto enormes perdas financeiras, inclusive os 50% nos mercados em uma única semana, um colapso que se afundou em um período de grande tranquilidade econômica.

Na verdade, até fevereiro passado todos os operadores estavam incentivando os investimentos, especialmente em ações... até mesmo os bancos, através de aumentos de crédito, e o governo, estava incentivado os correntistas a não manter o dinheiro desinvestido... então tudo de repente desmoronou... e nós estamos apenas começando.

Muitas pessoas se vêm perdendo suas economias de vida, a armadilha habitual em que os pequenos salvadores são as principais vítimas.

Vi idosos cujas vidas, já precárias, foram viradas de cabeça para baixo. Idosos isolados, os vi andando por aí, observados pelos transeuntes. Eu os vi serem repreendidos porque supunham que não deveriam sair!

Ouvi falar de idosos com tosse rejeitados pelos seus médicos, aterrorizados, rejeitados pela figura acostumada a cuidar deles, a quem muitos escolhem como referência absoluta de sua sobrevivência. Tenho visto comunidades que proíbem os idosos de sair de casa, inclusive para fazer compras.

Vi idosos debilitados pela doença, aterrorizados de que alguém se aproxime deles, mesmo que seja por acidente. Idosos com dores nas pernas que se sentem impedidos de caminhar, que era a única maneira que podiam cuidar de si mesmos.

Vi idosos isolados em casa, sem redes sociais, que pelo menos oferecem a outras gerações uma janela de comunicação com o mundo. Apenas a TV, uma máquina hipnótica que descarrega seu boletim diário de guerra: infectados e mortos.

Vi pessoas com câncer que de repente sentiram que estavam sendo roubadas de todos os seus tratamentos, análises adiadas para uma data desconhecida, cirurgias canceladas que estavam esperando há meses.

Pessoas que estão com pavor do contato humano.

Especialmente aqueles que são obrigados a trabalhar em público, por exemplo, em supermercados.

Sem falar no terror daqueles que foram obrigados a realizarem o teste
, seja por um sintoma ou assintomático, pois estiveram em contato com um positivo.

Dizer que um parente é positivo é um DHS, e esperar pelo resultado é uma Fase Ativa para todos os fins e intenções: pensamentos fixos dia e noite. Já vi pessoas se sentirem doentes por causa deste choque de diagnóstico.

Pessoas que têm seus entes queridos hospitalizados, alguns no limite da vida. Uma massa em solidão, relações que desmoronam, depressão, angústia, impotência... e pouco mais de uma semana desde o início da quarentena nacional. Um cataclisma.

Tudo isso não é a gripe. NÃO É A GRIPE.

O Coronavírus nunca foi perigoso (se uma vozinha lhe diz o contrário, refresque sua memória voltando ao início deste artigo): o perigo sempre foi exclusivamente a gestão hospitalar, como explicaram os milhares de gráficos em todas as mídias possíveis.

Tudo isso deve ser chamado pelo seu nome: PSICOSE. Uma psicose construída por informações irresponsáveis e que agora perderam o controle.

O ELEFANTE NA COZINHA: A PSICOSE
 


Pulverizações de sprays de pimenta para afastar pessoas, incêndios causados por fogos de artifício, bloqueio de saídas de emergência: estas são apenas algumas das causas de acidentes que ocorreram quando multidões se reuniram em concertos, festivais, cerimônias religiosas e eventos esportivos.

O último caso por ordem cronológica foi o que aconteceu antes do show do rapper Sfera Ebbasta, no dia 8 de dezembro de 2018.

Um cheiro repentino e forte, provavelmente espalhado por um spray de pimenta, iniciou uma fuga geral onde várias pessoas foram pisoteadas. A conta foi de seis mortos e dezenas de feridos.

Antes deste caso, porém, circunstâncias similares ocorreram em diferentes partes do mundo.

Na noite de 3 de junho de 2017, em Turim, durante a final da Liga dos Campeões entre Juventus e Real Madrid [...] A substância no ar causou pânico e a multidão começou a fugir: na multidão que estava lá, 1527 pessoas ficaram feridas e uma mulher morreu após doze dias no hospital. Fonte: SKY TG

Isso te soa familiar?
Uma massa de gente, uma onda de pânico se espalha, uma desordem repentina, todos se empurram em meio a multidão que se converte em uma tragédia... mas a causa não é a pimenta picante. A pimenta é apenas o ativador.

Um vírus como um ativador do pânico.

Pessoas em fuga nos trens. Você se lembra disso? Isso que aconteceu há somente 10 dias, está acontecendo agora mesmo em Paris. As multidões nos hospitais não podem ser observadas sem este elemento.

Os dados da Lombardia também devem ser interpretados assim, dados desproporcionais nunca vistos no mundo, com uma taxa de infecção e mortes disparando.

E não pense que a psicose é apenas uma fala abstrata: o pânico é real, você já viu, ele mata. O pânico não te deixa respirar. Os que sofrem de ataques de pânico sabem disso.

A tragédia social que descrevemos, projetado em milhões de pessoas, produz pessoas realmente doentes. Podemos realmente dizer que a quarentena nacional é apenas uma mudança temporária de hábitos?

Do meu ponto de vista, esse é o fenômeno.

Atualização 22 de março: Assim também Peter Gøtzsche, uma autoridade no mundo da Medicina Baseada em Evidência, vê: hospitais superlotados terão taxas de mortalidade mais altas. O pânico faz exatamente isso: leva a hospitais superlotados. Fonte: Corona: uma epidemia de pânico em massa ]


Nesse momento muita gente se pergunta sobre essa estranha discrepância entre os dados coreanos e italianos. Eu vou mostrá-lo novamente:



Por que essa diferença gritante nas mortes?

Já dissemos, os dados dificilmente são comparáveis. Alguns dizem, "porque os coreanos rastrearam os contágios com a tecnologia". Mas vou apontar outra coisa: encontrei esta entrevista com uma jogadora de vôlei italiana que está jogando na liga coreana no momento.

- O campeonato está atualmente parado por causa do Coronavírus. Como você vive essa situação na Coréia do Sul, um dos estados mais afetados?

Valentina Diouf: "Por precaução o campeonato foi suspenso e até agora só perdemos a partida de terça-feira. Há mais checagens do que o normal,
mas a vida segue normal e tranquila, sem pânico nem alarme. Na Itália, por outro lado, vejo que as reações são diferentes e menos tranquilas e controladas do que aqui na Coréia; vi que os supermercados foram saqueados, que Milão está mais vazio e que a economia também está sofrendo. Espero que tudo volte à normalidade e que as pessoas também administrem melhor". Fonte: VareseSport, 5 de Março de 2020

Você consegue perceber a diferença?
Os coreanos são uma multidão no concerto, ordenada.
Eu não diria que eles estão felizes, mas ninguém borrifou a pimenta picante da comunicação irresponsável que tem sido feita na Itália, e não apenas por jornalistas.

Você ainda não vê o elefante na cozinha?
Vamos olhar para o Reino Unido.

Ele havia planejado uma política de intervenção de saúde até o último detalhe. Diferente de outros governos, mas com base em fundamentos científicos explícitos.

"Coronavírus, Londres: é por isso que o contágio é útil por enquanto e não há necessidade (ainda) de medidas como as italianas. Fonte: EuropaToday.

Londres preferiu abordar o vírus, deixando-o se espalhar, sem pânico.

Quando ele anunciou suas intenções à população, foi como spray de pimenta: supermercados atacados, medo da "imprudência do governo", calúnia da mídia internacional. Fuga geral. E a população se levantou.

Mas não se levantaram para defender os hospitais cheios de gente... eles se levantaram pelo terror!
Admitamos que o Reino Unido tinha uma superabundância de leitos, portanto não tinha nenhum problema de hospitalização: a população teria se revoltado de qualquer forma pelo pânico, invadindo os supermercados!

Então não estamos em guerra contra um vírus, estamos em guerra com a psicose, quer dizer, contra nós mesmos.

E assim como a Suíça, também o Reino Unido e talvez a Suécia serão forçados a levantar os muros de um regime, assim como na Itália, porque serão exigidos pelo povo.

Se a multidão de um evento entra em pânico e se pisoteia, o policial certamente não pode pedir educadamente para manter a calma: é necessário o exército e equipamento de choque para controlar a agitação.

Nenhum governo pode fazer outra coisa para controlar uma psicose que já está fora do controle.

As pessoas não poderão viver livres se se sentirem constantemente ameaçadas por um monstro invisível que se esconde no próximo: ao invés disso, pedirão para serem trancadas em uma jaula, para que o monstro permaneça lá fora, com toda a proteção possível da lei.
 



A INDIFERENÇA DO HÁBITO DO CIENTIFICISMO

Se alguém não vê o elefante na cozinha, não é porque não conhece as 5 Leis Biológicas, mas porque é necessário sair de uma indiferença geracional da consciência.

Até mesmo a mídia muitas vezes fala sobre a psicose, mas ninguém sabe realmente o que é, que papel ela desempenha e como ela afeta às coisas. E a razão é sempre que: não é mensurável, não há dados sobre os movimentos internos dos indivíduos. A cultura científica de hoje nos cegou.

Não sabemos mais como olhar a realidade a não ser através do filtro de dados e máquinas que afirmam simplificar uma realidade complexa, distorcendo-a com as consequências que estamos vivenciando. Temos a sensação de que estamos no controle, dessa realidade traduzida em dados, e ao invés disso a própria presunção de controle nos impede de entender os fenômenos.

É um ponto cego, pois os dados excluem essa gigantesca porção da realidade que não pode ser medida.


Ainda há alguém que quer ir e ver o vírus em tudo isso?

O elefante gigante que desordena nossa visão, a psicose, está oprimindo o Campo Social, como uma propagação de "ondas"  através do tecido conjuntivo que nos une como comunidade, assim como acontece com as ondas das multidões nos concertos.

O fenômeno é estudado dentro do efeito nocebo.

Uma opressão que reverbera no caos dos hospitais. Uma opressão que se respalda na quarentena de nações inteiras, com a suspensão do Estado de Direito, com a limitação das liberdades mais básicas. Tudo isso, por sua vez, se traduz em resultados de saúde que alimentam o círculo vicioso.

Temos dados sobre isso?






Equipe de tradução e direção

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