UM VÍRUS NÃO É UM ORGANISMO VIVO

Definição de organismo/ser vivo: Entidade dotada de vida.
Definição de entidade: Tudo o que é composto de uma essência e de uma forma.

O que é chamado de vírus não é um microrganismo, portanto, não é um ser vivo.
Se realmente quiséssemos dar-lhe uma identidade, seria mais apropriado defini-la como uma "entidade".

UM VÍRUS É UMA INFORMAÇÃO DE UM "SISTEMA POSTAL BIOLÓGICO"...

Ele é um fragmento de material genético (molécula de DNA ou RNA) contendo uma INFORMAÇÃO ESPECÍFICA e protegido por uma cápsula de proteína indispensável para sua manutenção molecular, até que seja inserido, após transformações bioquímicas apropriadas, no DNA de uma célula.

Quando este fragmento é integrado ao DNA celular, ele se torna um gene "alienígena", ou seja, exógeno a esse DNA (pois vem de um ambiente extracelular). Neste ponto, a informação que o fragmento molecular contém em si mesmo é expressa com diferentes possibilidades:

- ativa ou desativa genes específicos de DNA celular ou
- é traduzida em uma nova proteína com funções específicas sobre a estrutura e função das células de um tecido específico que compõe um órgão ou aparelho.

INFORMAÇÃO BOA OU INFORMAÇÃO RUIM?
Mas esta informação "alienígena" para nosso DNA é boa ou ruim?

Estamos acostumados a raciocinar nesta dualidade que caracteriza a percepção de nós, humanos. Se seguirmos a lógica da biologia, percebemos que nada é bom ou mau, certo ou errado, mas tudo só é útil ou não útil à evolução da vida que, destemida, e para nós um pouco impiedosa, continua em seu próprio ritmo e talvez com seus projetos desconhecidos para nós.

Isto não significa que a adaptação seja sinônimo de bem-estar físico por parte do corpo. O objetivo deste processo de integração e ativação de material genético é a manutenção da vida e do bem-estar, mas para chegar lá o ser vivo poderia passar por fases críticas de mal-estar chamadas "doenças". Portanto, sem erros, nada de errado: é apenas o processo biológico para a manutenção da vida do organismo.

Se as mudanças necessárias forem muito intensas e duradouras, pode acontecer que a máquina biológica não seja capaz de sustentar uma variação tão intensa e contínua (recorrências); portanto, certos órgãos vitais podem estar comprometidos até o ponto de falha permanente, induzindo a morte do próprio ser vivo.

Esta informação presente na natureza é a chance que os organismos vivos têm de adquirir adaptabilidade... e, em caso de extinção, permitir a remontagem da vida de acordo com os códigos previstos pela evolução... tanto que, segundo a teoria evolucionista, tudo partiu de micro fragmentos de material genético…

CORONAVÍRUS COMO INFORMAÇÃO GENÉTICA

Nesse ponto, é necessário especificar que as tecnologias biomoleculares desenvolvidas até o momento são capazes de modificar à vontade esses fragmentos moleculares de DNA e RNA, para que eles contenham informações específicas e "desejadas", como no caso da terapia genética.

É por isso que se torna plausível perguntar se certos vírus, ou seja, informações genéticas, podem ser preparados ad hoc no laboratório para fins ainda desconhecidos para nós...

Entretanto, ainda não está claro se e como eles podem ser transferidos de um organismo para outro. Pode ser que sejam endógenos ao organismo, inertes até que certos processos fisiológicos que se estabelecem em certos tecidos exijam sua ativação e intervenção.

Neste sentido, é essencial ler este meu artigo sobre as últimas propostas científicas relativas à identidade dos vírus como "vesículas exosômicas": Pesquisa cada vez mais próxima da quarta lei biológica.

Abaixo está a tradução de um trecho de uma videoconferência: RELATÓRIO ESPECIAL: Humanity is NOT a virus!  A pesquisa do Dr. Andrew Kaufman mostra que o SarsCoV2 é um exosoma que existe normalmente em nossos pulmões.

"...exossomas são algo natural que se forma no corpo. Dentro das células há vesículas. As organelas celulares são delimitadas por membranas vesiculares de diferentes formas e tamanhos.

Entre essas estruturas vesiculares existem algumas que possuem uma membrana semelhante à da célula, ou seja, formada por uma dupla camada lipídica e que contém diferentes tipos de substâncias químicas, incluindo material genético.

As células, em condições particulares, liberam estas vesículas, chamadas exosomas, em direção ao exterior da célula, no fluido extracelular e aqui elas são livres para circular e assim serem distribuídas em várias partes do corpo.

Enquanto dentro da célula eles são chamados EMV, que significa Exossoma Multi-Vesicular [...]. Os exossomos que deixam a célula têm uma proteína em sua superfície que é uma chave. Os exossomos são livres para se moverem no corpo através da circulação e procurarem a fechadura certa chamada célula alvo [...].

Pensa-se que estes exossomos estão envolvidos na comunicação celular entre diferentes partes do corpo e têm muitas funções nesta comunicação celular. [...]

Não há diferença entre a vesícula de SarsCoV2 e a vesícula exossômica no tecido pulmonar"...

O Dr. James Hildreth da Universidade Johns Hopkins resume tudo de forma muito simples: "O vírus é, para todos os efeitos e propósitos, um exossoma, em todos os sentidos da palavra".
Fonte: Journal of Cell Biology (2003!)

Leia mais sobre isso em nosso artigo: Pesquisa cada vez mais próxima da quarta lei biológica - vírus.