102020,
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T: NEOFITI
Morrer de pânico em uma pandemia como a Covid19
Eu não tenho a "real verdade", não sei a real verdade, mas tenho que propor algumas PERSPECTIVAS que lhe permita ver e viver o fenômeno Coronavírus de uma maneira diferente.
Se você se permite ver as coisas de uma maneira diferente, eu o convido a se concentrar no que é chamado de "o conflito dos exilados".
Estudando somente este processo, você entenderá o quanto sua ativação em um organismo assustado, sofrido e sobretudo isolado é a principal causa da deterioração clínica e que, em alguns casos, pode levar à morte.
AS REAÇÕES DOS NOSSOS ÓRGÃOS AO MEIO AMBIENTE
Deixe-me descrever brevemente como a biologia responde ao meio ambiente, em reação a um perigo percebido (não psicologicamente, mas biologicamente, como o animal faz na natureza).
Você pode ter sentido o estômago fechado (perdido o apetite) durante uma refeição por causa de uma notícia que não é nada bem-vinda. Ou você se sente ofegante por causa de um susto.
O "conflito do exilado" ou do "peixe fora d'água" é o nome que damos a uma reação dos tubos coletores renais, que o corpo ativa para reter líquidos, que são vitais como reserva de água e nutrientes.
Quando é necessário que o organismo ative esta fisiologia especial dos rins para conservar as preciosas reservas de água?
Quando se sente, precisamente, um peixe fora d'água, que perdeu toda a sua referência, abandonado em um deserto do qual teme não sair.
REAÇÃO RENAL AFETA OS RESULTADOS CLÍNICOS
O conflito do exilado tem, portanto, um efeito preciso: RETENÇÃO DE LÍQUIDOS FORTE.
O acúmulo de líquidos nos tecidos causa compressão e dificuldade no funcionamento de órgãos que já estão, por alguma razão, em estado crítico (estão "doentes"), até o limite da falha que, quando se trata do coração, cérebro, pulmões e outros órgãos vitais, pode levar à morte.
Você pode saber mais sobre isso neste artigo.
Tento torná-lo mais claro e concreto com as visualizações:
Imagine que você está em um hospital. Se você está lá é porque você tem sintomas ou exames importantes que dizem que você está doente.
O simples fato de estar hospitalizado já é motivo de estresse e preocupação, se você ficar em um leito de corredor por horas porque há um estado de emergência incontrolável... a preocupação se transforma em pânico.
Acrescente o fato mais importante: você está completamente isolado de seus entes queridos, você sozinho está gerenciando a situação...Como você se sente?
Talvez você se sinta como um peixe jogado pra fora d'água, ou seja, perdido, sem seus pontos de referência e você está fora de seu habitat, que para você é a vida.
Nessas condições, como seria o caso dos peixes que são jogados na costa, seguram os líquidos para estocar todos os nutrientes necessários para que todo o organismo funcione naquele isolamento excepcional.
Os líquidos retidos acumulam-se por osmose especialmente naqueles tecidos já em dificuldade, que concentram substâncias úteis para a restauração funcional. O excesso de líquidos pode comprometer o funcionamento orgânico que, se já estiver no seu limite biológico, se decompõe.
Você também poderia ativar o conflito do exilado nesta outra visão:
Imagine que você está em casa e começa a ter dificuldade para respirar. Você fica alerta e, em um clima de pânico global, teme o pior.
Você sente que a dificuldade respiratória aumenta, talvez por causa da ansiedade que fecha sua garganta e brônquios, e você percebe que a ajuda não vem apesar dos chamados...
Novamente, você se sente como o peixe que foi jogado fora da água, perdido, sem pontos de referência e isolado dos serviços de resgate que poderiam ajudá-lo a resolver seu problema... a não sucumbir.
Também neste caso sua biologia prossegue com a ativação do conflito do exilado:: você retém os líquidos esperando para ser resgatado e os mecanismos fisiológicos que se seguem são os mesmos do exemplo anterior...órgãos que já estão em dificuldade são comprometidos pelo edema.
O CONFLITO DOS EXILADOS EM PANDEMIAS DE PÂNICO
Agora tente imaginar o quanto o conflito do exilado pode afetar essa inundação dos pulmões, típica de certa pneumonia em que se tem a sensação de afogamento, e a morte por hipóxia ou parada cardíaca que se segue.
Quantas pessoas poderiam ter superado suas dificuldades pulmonares com cuidados adequados de saúde, sociais e familiares?
Não há resposta definitiva, mas se nos permitimos conhecer a biologia em sua fisiologia especial, que popularmente chamamos de doença, podemos entender a importância da presença física e do cuidado do paciente por parte dos familiares e do pessoal de saúde.
Leia aqui um exemplo concreto de cuidado que salvou uma pessoa, uma a menos na lista de vítimas do Coronavírus.
É mais uma razão para que possamos entender aqueles agravos dramáticos que acontecem repentinamente quando as condições não são as adequadas para fazer a pessoa se sentir segura.
Tente imaginar, agora que estamos submersos, o quanto uma condição social e hospitalar permeada pelo pânico pode ser incontrolável, do político ao cidadão, do paciente à enfermeira.
A pandemia de pânico preparou o "melhor" terreno social para um rim reagir com toda a força para sobreviver, segurando todos os líquidos possíveis.
A EXPERIÊNCIA DOS QUE TRABALHAM NA LINHA DE FRENTE
Entretanto, mesmo sem conhecer as 5 Leis Biológicas, quem tem muita experiência no campo da saúde sabe perfeitamente que o cuidado tem sua própria eficácia clínica.
Na verdade, há pessoas que até já fizeram uma troca, como os médicos que fazem "clownterapia", ou aqueles que propõem todo tipo de iniciativa para fazer seus pacientes se sentirem em casa.
E nesse sentido, são notícias muito bonitas e emocionantes sobre a iniciativa de muitos hospitais que estão fornecendo tablets a pacientes com os quais entram em contato com seus entes queridos, melhorando significativamente sua hospitalização.
Coronavírus, tablets para combater a solidão dos pacientes com Covid - Fonte: O Fato Diário
Os pacientes não se sentem mais abandonados: os médicos da linha de frente sabem em seus corações que isto faz muito sentido.
Leitura psicossomática de um testemunho de crise respiratória (Covid19)