No futuro, isto não poderá acontecer.

Os útimos dias de Brittany: “ estou doente, no sábado morrerei”.
Diagnosticaram-na com um tumor no cérebro “Após o aniversário de meu marido irei com dignidade”.
Tumor maligno, glioblastoma de estágio quatro. Diagnosticado em abril: seis meses de vida.
“Não estou deprimida, nem tenho tendência suicida. Não quero morrer, mas estou morrendo. E quero fazê-la da minha maneira, com dignidade. Tenho falado com muitos especialistas que têm me explicado que este câncer te come de maneira terrível. Optar por seguir de maneira decente te dá ânimo frente ao inevitável.”
Fonte: Repubblica [ITA]

O fato de não ser capaz de suportar o peso de um determinado destino é totalmente respeitável.

Mas, no futuro, não haverá condições culturais para que tais notícias sejam publicadas: porque a hipnose diagnóstica, as crenças sobre o "monstro que te come por dentro" e os adivinhos que prescrevem o dia da morte serão lembranças de uma era de ingenuidade científica.

Não haverá sequer uma espetacularização da doença, porque o pietismo, montado rapidamente pela mídia, não pode ter raízes sem o terreno da "batalha heroica contra o maligno".

Haverá a simples observação de um processo fisiológico natural e sensato [ESP], os sintomas inclusive serão bem-vindos e, quando forem debilitantes e perigosos, haverá alguém que ajudará as pessoas a atravessá-lo da melhor maneira possível.
Mesmo essa simples história poderia ser suficiente para responder a pergunta "para que servem as 5 Leis Biológicas?"

Notícia relacionada [ITA] em 5LB Magazine