ROTINAS,
vivir biológico
Derrotar a doença: uma guerra contra si mesmo
Quando se entra em um hospital, pode acontecer que normalmente se sinta em um exército.
As cores e as luzes são tristes, os que estão sob pressão estão trabalhando impacientemente, os tempos são de quartéis, a comida é ruim.
Entra em um mecanismo, uma espécie de cadeia de montagem que segue um protocolo, segundo o qual a primeira coisa é enviar uma lista de análise e verificações.
Ninguém olha para seu rosto para ver se está bem ou como está seu humor, senão olharem as máquinas.
Parece que sem a decodificação das máquinas você não existe. A única maneira que tem para te conhecer é através dos exames, que são fáceis de analisar.
Uma vez obtido resultado da máquina inicia-se o tratamento, que é uma guerra amarga contra a doença.
Acontece que no calor da batalha é enxergada com fármacos, mas bombardear pela vida é uma boa justificativa.
Ás vezes, uma sucessão contínua de médicos te desorientam.
Os generais desta batalha contra a enfermidade podem parecer dogmáticos e confusos ao mesmo tempo, ás vezes, podem dar-lhe a impressão de estar movendo-se sem saber o que estão fazendo, mas na emergência sempre fazem o melhor com todos os meios que disponíveis.
Você está nas mãos deles e apenas espera que eles ganhem a guerra. Você se submete às ordens dos superiores. Você ingressou em um sistema militar e deve se adequar. Certamente também é financiado, como todas as guerras, por fortes poderes.
É difícil, você foi manipulado em um sistema que mal tem espaço para seu bem-estar (por várias razões), mas é capaz de iniciar um conflito armado sem trégua contra a doença.
As cores e as luzes são tristes, os que estão sob pressão estão trabalhando impacientemente, os tempos são de quartéis, a comida é ruim.
Entra em um mecanismo, uma espécie de cadeia de montagem que segue um protocolo, segundo o qual a primeira coisa é enviar uma lista de análise e verificações.
Ninguém olha para seu rosto para ver se está bem ou como está seu humor, senão olharem as máquinas.
Parece que sem a decodificação das máquinas você não existe. A única maneira que tem para te conhecer é através dos exames, que são fáceis de analisar.
Uma vez obtido resultado da máquina inicia-se o tratamento, que é uma guerra amarga contra a doença.
Acontece que no calor da batalha é enxergada com fármacos, mas bombardear pela vida é uma boa justificativa.
Ás vezes, uma sucessão contínua de médicos te desorientam.
Os generais desta batalha contra a enfermidade podem parecer dogmáticos e confusos ao mesmo tempo, ás vezes, podem dar-lhe a impressão de estar movendo-se sem saber o que estão fazendo, mas na emergência sempre fazem o melhor com todos os meios que disponíveis.
Você está nas mãos deles e apenas espera que eles ganhem a guerra. Você se submete às ordens dos superiores. Você ingressou em um sistema militar e deve se adequar. Certamente também é financiado, como todas as guerras, por fortes poderes.
É difícil, você foi manipulado em um sistema que mal tem espaço para seu bem-estar (por várias razões), mas é capaz de iniciar um conflito armado sem trégua contra a doença.
A doença
Contra que estão combatendo os médicos? A quem tenho que permitir que vençam?
O que é isto que me come por dentro? Quero que seja retirado agora! Peço-lhe que o destrua!
Embora tenha passado um curto período de tempo desde que eu estivesse nisso, este não sou eu, antes não tinha isso. Em um determinado momento algo mudou, e este é um estado em que meu corpo vice há um tempo.
-Agora estou mal.
-É seu corpo, ajude-o a trabalhar.
-Em que sentido?
-Está muito debilitado, passou por um período de tensão, necessita tempo e repouso para reparar os tecidos danificados. É um trabalho muito intenso.
-Mas é um mal inominável, eu não quero isso!
-É certo que você não quer isto, mas após subir uma montanha, você não concederia um repouso a suas pernas aquecidas e cansadas? Ou você se exercitaria para não sentir dor?
-Acho que ficaria deitado um dia inteiro e as utilizaria o mínimo possível.
-E agora finge que não há cansaço e nenhum trabalho a fazer e faz guerra nesta condição?
-Mas agora eu tenho uma doença!
-Sim, são células e tecidos trabalhando, inflamando-se, quentes, que puxam e machucam, se reparam... talvez não as pernas, mas alguma outra região que necessita ser ajudada a fazer seu trabalho. Quando você corta o dedo, é você que decide se tem que curar ou sua pelo faz isso sozinha?
-É verdade, a pele faz por si só.
-Neste caso, você ajudaria a ferida a curar ou começaria a agitar para evitar o desconforto?
-Me mantenho quieto e espero, e se é muito profundo, desinfeto e espero que se cure.
-Então, você confia no resultado?
-Sim, em seguida do corte aparece uma casquinha e depois ela cai. As vezes fica uma cicatriz.
-Agora seu corpo está se curando. Você se machucou, deve ter confiança e espera que a ferida se feche. Você não pode fazê-lo, o corpo faz por si só. Se é muito profunda e observa que está demorando para fechar, pode-se utilizar medicamentos para ajudar, sem dúvida. Mas necessita de tempo para que isto ocorra.
-Claro.
-Mas se você insistir em usar seu dedo para cutucá-la, a ferida não se curará e continuará inflamada, estará cada vez pior. Então, se você se corta repetidamente no mesmo ponto, o que está fazendo de errado? Consegue perceber?
-Não sei, eu sempre me machuquei.
-Poderia começar a prestar atenção, para aprender a esperar um segundo antes de repetir o gesto. É uma rotina que repete há um tempo mas não lhe dá importância. Mas, agora que seu corpo está se curando e reparando, quer fazer guerra? Quer eliminar a inflamação e a dor a força? Quer forçá-lo a se curar? Quer fazer braço de ferro com seu próprio corpo? Já fez luta de ferro alguma vez contra você mesmo? Braço direito contra braço esquerdo? Quem você acha que vencerá?
-Ninguém, é óbvio.
-Mas se você é teimoso, pode continuar. Quanto pensa que pode resistir? Uma hora? Um dia? E ao final, como se sentirá?
-Se sigo em frente, empurrando por uma hora, ao final estarei um trapo, não poderei mais mover meu braço, estarei esgotado.
-Exato. Agora luta contra a doença. Não te renda. Com toda sua força, empurra, logo vence. Toda sua família e seus conhecidos estão contigo. Elos o apoiam, te sustentam e você não pode decepcioná-los. Você fará isso, não se renda, é mais forte que a doença.
Esta é uma guerra impossível contra si mesmo. Porque não pode e não deve perder-se, é uma guerra duradoura que esgota, derrama todos os recursos, dada a capacidade de persistir, manter-se firme com grande coração e disciplina militar, mesmo com o custo final de consumir a própria vida.
Artigos relacionados:
¿Curación? Si, gracias. ¿Pero estoy verdaderamente listo para curarme?
Contra que estão combatendo os médicos? A quem tenho que permitir que vençam?
O que é isto que me come por dentro? Quero que seja retirado agora! Peço-lhe que o destrua!
Embora tenha passado um curto período de tempo desde que eu estivesse nisso, este não sou eu, antes não tinha isso. Em um determinado momento algo mudou, e este é um estado em que meu corpo vice há um tempo.
-Agora estou mal.
-É seu corpo, ajude-o a trabalhar.
-Em que sentido?
-Está muito debilitado, passou por um período de tensão, necessita tempo e repouso para reparar os tecidos danificados. É um trabalho muito intenso.
-Mas é um mal inominável, eu não quero isso!
-É certo que você não quer isto, mas após subir uma montanha, você não concederia um repouso a suas pernas aquecidas e cansadas? Ou você se exercitaria para não sentir dor?
-Acho que ficaria deitado um dia inteiro e as utilizaria o mínimo possível.
-E agora finge que não há cansaço e nenhum trabalho a fazer e faz guerra nesta condição?
-Mas agora eu tenho uma doença!
-Sim, são células e tecidos trabalhando, inflamando-se, quentes, que puxam e machucam, se reparam... talvez não as pernas, mas alguma outra região que necessita ser ajudada a fazer seu trabalho. Quando você corta o dedo, é você que decide se tem que curar ou sua pelo faz isso sozinha?
-É verdade, a pele faz por si só.
-Neste caso, você ajudaria a ferida a curar ou começaria a agitar para evitar o desconforto?
-Me mantenho quieto e espero, e se é muito profundo, desinfeto e espero que se cure.
-Então, você confia no resultado?
-Sim, em seguida do corte aparece uma casquinha e depois ela cai. As vezes fica uma cicatriz.
-Agora seu corpo está se curando. Você se machucou, deve ter confiança e espera que a ferida se feche. Você não pode fazê-lo, o corpo faz por si só. Se é muito profunda e observa que está demorando para fechar, pode-se utilizar medicamentos para ajudar, sem dúvida. Mas necessita de tempo para que isto ocorra.
-Claro.
-Mas se você insistir em usar seu dedo para cutucá-la, a ferida não se curará e continuará inflamada, estará cada vez pior. Então, se você se corta repetidamente no mesmo ponto, o que está fazendo de errado? Consegue perceber?
-Não sei, eu sempre me machuquei.
-Poderia começar a prestar atenção, para aprender a esperar um segundo antes de repetir o gesto. É uma rotina que repete há um tempo mas não lhe dá importância. Mas, agora que seu corpo está se curando e reparando, quer fazer guerra? Quer eliminar a inflamação e a dor a força? Quer forçá-lo a se curar? Quer fazer braço de ferro com seu próprio corpo? Já fez luta de ferro alguma vez contra você mesmo? Braço direito contra braço esquerdo? Quem você acha que vencerá?
-Ninguém, é óbvio.
-Mas se você é teimoso, pode continuar. Quanto pensa que pode resistir? Uma hora? Um dia? E ao final, como se sentirá?
-Se sigo em frente, empurrando por uma hora, ao final estarei um trapo, não poderei mais mover meu braço, estarei esgotado.
-Exato. Agora luta contra a doença. Não te renda. Com toda sua força, empurra, logo vence. Toda sua família e seus conhecidos estão contigo. Elos o apoiam, te sustentam e você não pode decepcioná-los. Você fará isso, não se renda, é mais forte que a doença.
Esta é uma guerra impossível contra si mesmo. Porque não pode e não deve perder-se, é uma guerra duradoura que esgota, derrama todos os recursos, dada a capacidade de persistir, manter-se firme com grande coração e disciplina militar, mesmo com o custo final de consumir a própria vida.
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